
Aquele bebê calminho e obediente, aos poucos, vai se transformando em um serzinho birrão, resistente, que chora, grita, se debate e parece ter prazer em fazer exatamente o contrário que seus pais aconselham. Bem-vindo ao terrible two: embora a expressão seja usada para descrever exatamente a idade de 2 anos – o termo significa “os terríveis dois anos”, em livre tradução para a língua portuguesa –, esses traços do comportamento podem surgir desde um ano e meio e permanecer até que a criança complete 3 anos de idade. E, a má notícia é que não há como impedir que esses sinais apareçam.
Especialistas e estudos científicos comprovaram que esses sinais da “adolescência dos bebês” surgem porque fazem parte do processo de reconhecimento da própria identidade dos pequenos, ou seja, é algo natural do crescimento e desenvolvimento infantil. Por isso, é necessário que eles “testem” os pais o tempo inteiro, para delimitar seus limites. Com todas as rápidas e gigantescas mudanças que ocorrem na primeira infância, os pequenos entram em crise, pois começam a se colocar como sujeitos e seres pensantes no mundo, com opiniões, desejos e vontades próprias. E ter o poder de decisão sobre isso ou aquilo, alcançado com uma dose pequenininha de independência, parece maravilhoso, desde a mais tenra idade.
Mas afinal de contas, como lidar com a adolescência do bebê?
Paciência e disponibilidade são as palavras-chave que devem permear toda e qualquer atitude dos pais e familiares mais próximos. Tanto que os especialistas recomendam que não se interrompa o bebê em um momento de crise, em que ele esteja muito birrento ou dando um chilique. É importante que a criança coloque para fora toda a angústia, mesmo que isso aconteça em um local público.
Isso não significa, por outro lado, que os pais devam ser coniventes ou apoiarem essas reações. Passado o “acesso de fúria”, a conversa é sempre a melhor forma de esclarecer e educar os filhos. Psicólogos e pedagogos recomendam que os pais se abaixem para ficar exatamente na altura do pequeno, um sinal implícito de que estão dispostos a dialogar. Daí vale a pergunta: “Por que você fez isso?”. Mesmo que o bebê não saiba expressar o que pensa – porque a fala ainda é rudimentar nessa fase – ele entende perfeitamente a pergunta e é capaz de refletir. O diálogo propicia que os pais e os filhos lidem de forma construtiva e educativa com esses conflitos.
Quando os pais reagem à birra com o diálogo, mostram que essa é a forma correta de resolver angústias. Por isso, argumentam os especialistas, tapas e gritos não devem fazer parte das ferramentas de correção. Isso poderá se tornar, mais tarde, um catalisador para atitudes violentas.
A principal motivação da birra é chamar a atenção dos pais para que em nenhum momento ele deixe de ser o centro de toda a atenção e cuidado. Ensiná-lo a amadurecer confiante em si mesmo e no amor que os pais sentem por ele é um processo que demanda tempo, paciência e compreensão. Mas vale à pena cada respirada profunda e aquelas infinitas vezes que você conta até mil. Afinal, esta fase passa. Daí vêm as próximas.
“O uso de celulares pode ser uma ajuda e tanto ao criar um bebê, mas essa introdução é benéfica?

A sociedade tem se desenvolvido ao longo dos anos e a tecnologia tem acompanhado esse crescimento. Hoje em dia, o uso de celulares tem sido um problema e uma solução. Uns desenvolvem vícios e os pais precisam de um certo apoio para acalmarem seus bebês; Mas como lidar com o consumo excessivo de tecnologia na infância?
Grandes cabeças do Vale do Silício, de onde saem os maiores produtores de eletrônicos do mundo, como Apple, Google, Microsoft, estão afastando seus filhos pequenos dos produtos que eles ajudam a distribuir; O que dizem é que a probabilidade de criar uma dependência tecnológica é alta.
Segundo Pierre Laurent, ex engenheiro da Microsoft e participante ativo de diversas startups, dar uma tela ao seu pequeno pode ter grandes problemas como limitações das habilidades motoras, da capacidade de expansão e de se concentrar: “O que desencadeia o aprendizado é a emoção”.
O uso desde cedo faz mal para o meu bebê?
Segundo estudo da revista americana JAMA Pediatrics, sim; o uso prolongado de smartphones e tablets na faixa etária dos dois aos três anos podem estar relacionados com atrasos no desenvolvimento das crianças até dois anos depois; ou seja, se você coloca nas mãos do seu bebê um tablet ou um celular, após dois anos ele pode desenvolver algum atraso.
O que fazer para prevenir o vício?
Uma das medidas que os pais do Vale do Silício tomam contra esse mal tecnológico é limitar o uso. Bill Gates, fundador da Microsoft só entregou um celular a seus filhos quando eles atingiram os 14 anos; Laurent também delimitou a idade entre os 14 e 15 anos como um bom momento para inserir o celular na vida de seus filhos.
A Academia de Pediatras dos Estados Unidos desenvolveu dicas de como introduzir tecnologias na vida das crianças. As dicas são:
- evite a exposição às telas antes que o bebê complete 1 ano e 4 meses;
- acompanhe o uso de eletrônicos do seu bebê entre 1 ano e 4 meses até 2 anos;
- limite o uso a uma hora a partir dos 2 anos até os 5
- e, por fim, ao chegar nos 6 anos, monitore o uso quando achar necessário.
É um caminho difícil a ser trilhado e é uma via de mão dupla; engenheiros estão desenvolvendo ferramentas de controle de tempo, afim de evitar o vício. A Apple criou o Screen Time, que monitora quanto tempo você passa, em média, no celular e a Google desenvolveu algo semelhante, o Digital Wellbeing.
Além de definir tempos e colocar alarmes para alertar sobre a quantidade e tempo gastos, os pais devem estar atentos as movimentações e necessidades de seus bebês.
Dito isso, preste atenção nas necessidades do seu filho; seja mais participativo e interessado, interaja com a sua família e não utilize a internet como muleta, mas sim como um dos instrumentos de diversão e conhecimento.
Passar um tempo brincando com o seu bebê pode ser relaxante tanto para você quanto para o seu filhote. O uso das tecnologias é livre, desde que com moderação.
O que eu faço para substituir ou diminuir o uso do tablet ou do smartphone?
Muita calma nessa hora! Nesse momento de substituição é difícil prender a atenção da sua criança. Neste momento, a mudança vem de dentro para fora: se afaste do celular enquanto estiver com a família, deixe-o no silencioso ou até mesmo desligue, se puder. Tente interagir com o pequeno, fazendo brincadeiras, perguntando coisas etc.
Crie hábitos de leitura com o seu filho
Não precisa ler uma história todos os dias quando colocá-lo para dormir, mas uma vez por semana, insira um livro com uma temática que ele goste; interaja com o seu pequeno ao contar a história, use brinquedos para dar um tom lúdico a leitura, use vozes diferentes para cada personagem; é importante também, se a família não tenha hábito de leitura, que se inicie aos poucos.
Ler cinco páginas de um livro que interesse a você, pai ou mãe, vai ajudar com que você e a criança se desenvolvam juntos, estimulando assim uma relação de proximidade em família.
Para ajudar nessa jornada de substituição e conciliação de tecnologia, além das dicas acima, confira estes livros que vão te ajudar a introduzir a leitura na vida do seu filhote.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/03/20/actualidad/1553105010_527764.html

Depois de poucas semanas de convivência com o recém-nascido, os pais costumam sofrer por algo que lhes causa angústia: o choro de seus bebês.Eles se sentem ansiosos e inquietos para saber quais são os motivos e as causas pelas quais o bebê chora. Principalmente se o choro do pequeno for duradouro.
Porém, é perfeitamente normal que as crianças chorem. Esta é a maneira que elas têm de se comunicar. Por meio do choro, eles expressam seus desejos e necessidades. Informam também sobre o que está incomodando e qualquer outro tipo de coisa.
Motivos pelos quais o bebê chora
Normalmente, os pequenos da casa choram de uma a três horas diárias. Há muitos motivos que fazem com que os bebes sintam a necessidade de se comunicar com seus pais. Nós apresentamos alguns deles a seguir.
Sentem fome
Com certeza a primeira coisa que os pais pensam quando ouvem o bebê chorando é que ele está com fome. E, efetivamente, essa é uma das principais razões pelas quais o bebê chora. Outra das maneiras para saber que a criança está com fome é observar se ela leva as mãos ou qualquer objeto à boca.
Precisa que a fralda seja trocada
Uma das situações mais incômodas para o bebê é ficar com a fralda suja.Isso lhe causa irritação e muito incômodo. Este problema é fácil de solucionar e de detectar. Inclusive, antes que faça suas necessidades, pelo cheiro, você já saberá que precisa de fraldas novas.
Está com sono
O sono é a causa do mau humor e da irritabilidade em bebês.Eles precisam repousar várias vezes ao longo do dia. É importante cumprir com as horas de descanso e ser pontuais na hora de colocá-los para dormir. Muitas vezes os pais pensam que fazê-los dormir no colo é a melhor ideia. Mas isso vai depender de cada criança, já que em ocasiões o bebê pode demorar mais a conciliar o sono desta maneira. Por isso, é melhor colocar o bebê deitado, seja no berço ou no moisés.
Para evitar o choro e o mau humor, é possível detectar a necessidade de descansar a partir dos bocejos.Quando o bebê boceja com muita frequência, está comunicando seu desejo de dormir.
Sente frio ou calor
Assim como os adultos, os recém-nascidos podem se sentir incomodados com as mudanças e variações de temperatura.Ainda que seja conveniente que esteja bem cobertos para se sentirem quentes e confortáveis, não é bom que isso seja excessivo. Como adulto, é fácil detectar a temperatura em um lugar. É por isso que o mais aconselhável é cobrir o bebê com uma roupa a mais do que a quantidade que nós, adultos, estamos usando.
Outro dos fatores que costumam incomodá-los é o roçar de um objeto muito frio ou muito quente em sua pele.Por exemplo, se é a hora de trocar a fralda e limpá-lo, é bom se assegurar de que a toalhinha úmida não esteja muito fria. Igualmente, se for a hora de comer, o melhor é se assegurar de que o leite ou a comida não estejam muito quentes.
Os bebês podem chorar de uma a três horas por dia.
Precisam de atenção
Desde o momento em que nascem, os bebês são os consentidos da casa. Muitas vezes a causa pela qual o bebê chora é porque simplesmente ele precisa ou quer chamar a atenção de seus pais. Seja para que brinquem com ele ou para que o peguem no colo e deem um passeio.
Manter os bebês entretidos para que não chorem pode ser complicado e cansativo.Os bebês também se cansam de brincar e é importante saber quando parar para que eles não voltem a chorar.
Não se sentem bem ou algo está doendo
O choro do bebê pode ser muito agudo se ele estiver sentindo algum mal-estar ou incômodo. Em seus primeiros meses e anos de vida, costumam ser muito vulneráveis a certas doenças, especialmente à febre e ao mal-estar estomacal.
Uma das principais causas das dores de estômago dos menores é a intolerância à lactose. Isso pode ser porque o leite materno contém muita quantidade de lactose ou porque o leite comprado não tem os componentes indicados para a criança.
Claro, se o choro do pequeno continuar e a causa não for encontrada dentre as mencionadas aqui, o melhor é procurar um especialista para averiguar. O choro permanente e exagerado pode indicar um problema de maior magnitude nos bebês.
Fonte:
https://soumamae.com.br/6-motivos-pelos-quais-o-bebe-chora/

Vamos encarar a realidade: Se você ganhasse um real pra cada vez que pedisse para seu filho fazer algo, suas contas estariam todas pagas. Você quer que ele te ouça e obedeça, sem deixar a casa parecendo um campo de batalhas. Mas, como a maioria dos pais você provavelmente não quer que ele te veja como um sargento, então você sempre pede por sua cooperação.
Você pensa que ele estará mais propenso a pegar a tolha molhada do chão ou que se sente direito à mesa se você for branda e amigável. Parece mesmo a melhor abordagem, especialmente porque essa é a forma como comumente conversamos com os adultos. A psicóloga do desenvolvimento e consultoria da revista norte-americana Parents, Linda Acredolo, PhD, explica que quando você pergunta ao seu filho: “Você gostaria de tomar um banho agora?” ele pensa que você está realmente oferecendo-lhe a oportunidade de dizer não – mesmo que você esteja apenas sendo apenas educada. O resultado? “Você fica chateada e seu filho fica chateado – e confuso”, afirma.
Não se prepare para uma luta
Isso certamente ajuda a amenizar algumas situações (“Depois de ir ao supermercado, podemos parar no playground”). No entanto, quando você realmente precisa que seu filho faça algo, você pode dar-lhe uma escolha sobre como ou quando isso pode ser feito – mas não se isso deve ser feito. Crianças pequenas (e os maiores também) estão constantemente procurando maneiras de ter mais controle, por isso não deve ser nenhuma surpresa que se você dá o seu poder de veto para a criança, ele vai usá-lo. Você está se preparando para uma luta de poder em potencial.
Cuidado com o tom de voz
Isso não significa que você não deve ser legal. “Pesquisas mostram que as crianças ficam muito mais adeptas à cooperação quando os pais usam um tom de voz tranquilo”, afirma Alan E. Kazdin, PhD, professor de psicologia e psiquiatria infantil da Universidade de Yale. “Por favor” não é a palavra mágica para tudo. Usando-a você pode colocar seu filho na situação de escolha. “Quando você dá instruções ao seu filho, é crucial ser muito claro sobre o que você espera que ele faça”, afirma Dr. Kazdin. Por agora, é muito mais eficiente dizer, “Por favor, vá para a sala e tire todos os lápis e canetas que estão jogados em cima da mesa de lá”, em vez de: “Não te pedi para recolher todo seu lápis de cor?”. Perguntas retóricas são ótimas.
E a palavra final: obrigada. “É importante reconhecer os esforços do seu filho dizendo ‘obrigado’”, diz, Dr. Acredolo. “Estamos mais propensos a cooperar no futuro quando se sentem valorizados”.
Dê duas opções para ele
A forma mais efetiva de fazer com que seu filho coopere é dando a ele duas opções – desde que as duas sejam do seu agrado. Quando você diz, “Você quer vestir uma jaqueta azul ou este casaco verde?”, você está numa situação na qual em qualquer que seja a resposta dele você sairá ganhando. Assim você também dá ao seu filho senso de controle e ele estará pronto a ir para um dos dois lados oferecidos. Não ofereça a uma criança em fase da pré-escola um leque sem infinito de opções (Como perguntando o que ele gostaria de vestir no dia) porque tomar essa decisão será algo esmagador. “Claro que nem sempre você poderá dar a ele apenas duas opções porque assim você nunca sairia de casa na hora certa”, afirma Dr. Kazdin. “Mas faça isso sempre que possível”, aconselha.
Reformule seus pedidos
Você terá resultados rápidos quando passar a ater somente aos fatos, então veja algumas sugestões para dizer claramente o que pretende.
Ao invés de: “Seu quarto está uma bagunça. Você tem cinco minutos para pegar todas essas roupas do chão”.
Diga: “Se essas roupas não estiverem na máquina de lavar, não serão lavadas. Tire cinco minutos para recolher todas elas, por favor”.
Ao invés de: “Quando você vai alimentar seu peixe?”
Diga: “Os peixes parecem famintos. Está na hora de dar comida a eles”.
Ao invés de: “Nós podemos desligar a TV e fazer algo de diferente?”
Diga: “Este programa está chato. Está na hora de brincar com blocos ou ir lá fora.”
Ao invés de: “Você poderia colocar logo seu tênis? Estamos atrasados”
Diga: “Ponha seu tênis, estamos atrasados”.
Ao invés de: “O que você acha de comermos feijão no jantar”
Diga: “Teremos feijão com seu prato predileto no jantar”.
Ao invés de: “Eu acho que está na hora de sentar no penico agora. Você está pronto?”
Diga: “Vamos para o penico. Você quer ler um livro ou gibi?”.
Ao invés de: “Você parece estar cansado, que tal tirar um cochilo?”
Diga: “É hora da soneca.”.
Ao invés de: “A mamãe já pode sair?”
Diga: “A mamãe está saindo, você se divertirá muito com a vovó
Fonte:
https://paisefilhos.uol.com.br/crianca/5-dicas-que-vao-te-ajudar-com-a-disciplina-das-criancas/
É sabido que a leitura traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento infantil, como a melhora nas habilidades de escrita, concentração e raciocínio, além de estimular a criatividade, reduzir comportamentos agressivos e desenvolver o sentimento de empatia (capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa). Os benefícios não param por aí! Como toda habilidade, a leitura deve ser exercitada constantemente, mas como pôr em prática uma atividade tão desafiadora quando existem várias alternativas mais fáceis e divertidas, como a TV e a Internet, por exemplo?
Em muitas das vezes, os pais sabem o quão necessário é incentivar as crianças à leitura, mas não sabem como fazer isso, e acabam criando nelas um sentimento negativo, comparado ao castigo, forçando-as a ler e retirando suas fontes de lazer. Se a criança ainda não é alfabetizada, o problema é ainda maior, causando estresse, diminuindo as chances de sucesso no desenvolvimento da leitura e afetando habilidades imprescindíveis para a vida adulta e profissional.
Cada idade requer uma estratégia diferente para desenvolver a leitura, e o recomendado é que esse incentivo aconteça antes mesmo do primeiro ano de vida. A partir dos 10 meses de idade, a linguagem já começa a se desenvolver, e nessa etapa, a orientação é que os pais usem livros formados por imagens coloridas e atrativas, contando histórias rápidas e simples e aumentando a complexidade e duração enquanto a criança for crescendo.
Para impedir que distrações tirem a vontade da criança de ler, experimente conciliar o hábito da leitura com suas atividades de lazer, permitindo que ela possa assistir televisão ou realizar outra atividade que goste e exercitando a leitura em outros momentos. Para melhorar a recepção da criança em relação a leitura, use a televisão como aliada, criando histórias com os personagens que ela costuma ver na tela. O ambiente digital também pode ser muito útil, já que existem livros digitais com músicas e imagens interativas, que a criança pode tocar e movimentar e podem ser utilizados durante os momentos de diversão.

A capacidade de ler pode definir o sucesso ou o fracasso de uma criança no futuro, e tudo depende de como ela é exposta à leitura nos anos iniciais, por isso, é fundamental saber como criar nela um hábito positivo e divertido. Utilize essas dicas para incentivar seu filho à leitura desde cedo e garanta a ele um futuro pleno e repleto de conquistas. Não custa caro e os benefícios são incontáveis.
Muito praticadas na década passada, as brincadeiras populares fizeram parte do cotidiano de várias crianças da época. Usando cordas, pedrinhas, gravetos e muita criatividade, praticavam-se brincadeiras que, além de saudáveis, divertiam os pequenos por horas e horas. Com o objetivo de resgatar essas brincadeiras clássicas, a Ciabrink preparou uma matéria com a origem de alguns desses jogos, que fizeram parte da história da humanidade durante centenas, ou até mesmo milhares de anos, mas que estão perdendo espaço rapidamente para novas tecnologias. Confira:
Pião
Os vestígios mais antigos do pião remetem à Babilônia, há cerca de 4000 anos, onde eram produzidos em argila. Em algumas culturas, o pião era usado como ferramenta de adivinhação, pois o seu movimento era comparado com a rotação dos astros no céu. Hoje em dia, ele é usado em sua maioria, de forma lúdica e pode-se brincar tanto sozinho, quanto com vários amigos, disputando para ver qual pião gira por mais tempo.

Perna de pau
Não existe um período certo para o surgimento da perna de pau, devido à sua versatilidade, porém encontramos várias utilidades em diversas culturas. Na França, a sua função era servir como uma forma de atravessar terrenos alagados, auxiliar na coleta de frutos e até mesmo para enxergar melhor os animais de rebanhos.

Existe um povo africano, chamado Dogon, que utiliza a perna de pau para realizar belos rituais, acompanhados de máscaras e vestes coloridas. Entre os piratas, servia como prótese para aqueles que sofriam acidentes no mar. François Le Clerc é conhecido como o primeiro pirata da era moderna a utilizar uma perna de pau como prótese.

Bambolê
Os primeiros registros do bambolê foram encontrados no Egito, há cerca de 3000 anos. Naquela época, os brinquedos eram produzidos com fios secos de parreira. O modelo atual em plástico, como conhecemos, foi inspirado em estudantes de ginástica da Austrália, que giravam aros de bambu na cintura. Em 1958, foi iniciada a produção em escala do brinquedo, fazendo tanto sucesso que, em apenas 4 meses, foram comercializadas mais de 25 milhões de unidades do bambolê. Podendo ser usado em brincadeiras, danças, peças artísticas e atividades circenses, o bambolê é uma ótima forma de exercício físico, auxiliando no desenvolvimento de habilidades motoras.
Pula Corda
Sem consenso sobre a origem do jogo, a corda de pular é encontrada em diversas culturas espalhadas pelo mundo. Na Roma e Grécia, as pessoas pulavam corda para comemorar a chegada de uma nova estação. No Egito e na China, a brincadeira surgiu de uma necessidade de melhorar o processo de produção de cordas, pois passando a corda em volta do corpo, ficava mais fácil e rápido de trançá-las. Podendo brincar sozinho ou em grupos, a corda de pular fortalece o corpo e ajuda na criação de laços sociais. Existem várias maneiras de pular corda: com música, cruzando os braços e com acrobacias, existindo até campeonatos mundiais da brincadeira.
Amarelinha
De origem Romana, a amarelinha surgiu de uma adaptação do treinamento dos soldados, mas quem trouxe a brincadeira para o Brasil, foram os Portugueses. O nome “amarelinha” é uma interpretação incorreta da palavra de origem francesa “Marelle”, que se refere à pedrinha usada para marcar as casas do jogo. Os portugueses, que descobriram o jogo na França, ouviram o nome e acabaram interpretando como “amarelo”, que posteriormente, acabou se tornando o nome da brincadeira.
A Ciabrink possui uma linha de brinquedos clássicos para divertir as crianças e preservar a memória dessas atividades tão divertidas. São cordas de pular, amarelinhas em E.V.A., piões e muito mais. Confira a nossa categoria de brincadeiras e mantenha viva a história das brincadeiras populares.
Vida de pai e mãe não é nada fácil. Noites sem dormir, dúvidas sobre o cuidado das crianças e problemas de comportamento, geralmente fazem parte do cotidiano de quem tem um filho. Para facilitar a vida desses pais, muitas empresas criam aplicativos com informações essenciais relacionadas à vida dos pequenos, além de formas de lazer e alternativas para melhorar o comportamento deles. Pensando nisso, a Ciabrink preparou uma lista com 6 aplicativos para ajudar tanto os pais de primeira viagem, quanto aqueles mais experientes. Confira:
1- Aleitamento
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Gerencie os horários de amamentação, confira dicas para cada mês de vida do seu bebê, desde a gestação até os 2 anos, faça anotações e registre informações importantes, que podem ser compartilhadas com amigos ou o pediatra, além de muitas outras funções. O app ainda possui um mapa de bancos de leite, para que a mãe possa adquirir leite materno ou doar o seu excesso.
2- Meu Bebê
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Crie lembretes para consultas, gerencie os horários de amamentação, confira dicas sobre o crescimento do seu bebê, tenha em mãos informações sobre vacina, peso e altura, controle o horário de remédios e muito mais. O aplicativo também gera relatórios periódicos, para melhor controle.
3- WebMD Baby
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Um dos mais completos, porém possui apenas versão em inglês. Com ele, você pode adquirir informações sobre doenças, sintomas de emergência e muito mais. O aplicativo ainda possui um pacote de conteúdos semanais com dicas e orientações sobre o universo da maternidade e paternidade. Todo o conteúdo é avaliado e aprovado por profissionais da pediatria.
4- Baby Sleep Instant
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Esse app possui vários sons para acalmar o seu bebê. Com uma variedade de ruídos brancos, como chuveiro, aspirador de pó e secador de cabelo, até uma simulação dos sons que o bebê ouve dentro do útero da mãe. A versão grátis disponibiliza 30 minutos de áudio, mas possui uma versão paga sem limite de tempo.
5- 101 Coisas (Filhos)
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Baseado no livro “101 coisas que você precisa fazer com seus filhos antes que eles cresçam”, o app apresenta dicas de atividades para fazer com os filhos durante o crescimento deles. Possui atividades como “ir ao circo”, “fazer piquenique” e até mesmo “ouvir o mar na conchinha”.
6- DinnerTime
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Controle o tempo de uso do celular da criança, defina horários de dormir, almoço e jantar, bloqueie o celular temporariamente e limite o acesso a aplicativos nocivos. Muito útil em casos que a criança perde o controle no uso do celular.
A maioria dos pais consegue lidar muito bem com a criação dos filhos, mesmo sem o uso de recursos tecnológicos. Algumas pessoas, inclusive, ainda possuem um certo receio quando o assunto é tecnologia. Que tal dar uma chance para um desses aplicativos e usar uma forcinha extra para auxiliar no cuidado dos seus filhos? Com várias opções gratuitas, você não tem nada a perder e pode até gostar do resultado.
Existem milhares de jogos de tabuleiro registrados no mundo todo, tão diferentes entre si, que nem parecem ter relação. Jogos de civilizações, jogos clássicos e até jogos de festa. A lista é enorme! Por isso, nós separamos os jogos de tabuleiro mais importantes da história, além de buscar suas origens. Confira.
Mundo Antigo
Os primeiros jogos de tabuleiro registrados são datados em cerca de 7.000 anos a.C., e o jogo mais antigo conhecido chama-se “Mancala”, com origem africana. Trata-se de uma família de jogos praticados com sementes, que têm um viés matemático, pois funcionavam em um sistema de contagem e captura de sementes do jogador adversário. O jogo é tão simples que o tabuleiro podia ser construído com buracos no chão de terra. Esse jogo é considerado o “pai de todos os jogos de tabuleiro”.

Em 4.500 anos a.C., as raízes de outro jogo foram encontradas. Com o nome de “Jogo Real de Ur”, ele consistia em uma espécie de jogo de transporte de peças, em que era necessário mover as peças de um ponto ao outro do tabuleiro. Assim como o Senet, outro jogo semelhante, ele é conhecido como o inspirador de um jogo bem conhecido e atual: o Gamão.

O Pai do Xadrez
Acredita-se que o Chaturanga, um jogo indiano, tenha sido criado cerca de VI anos d.C., e tanto o seu formato quanto suas peças são muito semelhantes ao nosso jogo atual de xadrez, mesmo que algumas regras sejam diferentes. O Chaturanga tinha algumas variantes e podia ser jogado com 2 ou 4 jogadores, e possuía 6 tipos diferentes de peças.

Tabuleiro Vivo
O Ludo ou Pachisi, como é conhecido na Índia, seu país de origem, é um jogo de “corrida”, em que o objetivo é fazer com que as 4 peças de cada jogador deem a volta no tabuleiro antes das dos adversários. Podendo ser jogado com até 4 pessoas, é um jogo muito divertido e desafiador. O jogo de Ludo fazia tanto sucesso na antiguidade, que um imperador indiano construiu um tabuleiro gigante e usava pessoas de verdade no lugar das peças.

Atualidade
A lista de jogos de tabuleiro atualmente é gigante, os jogos tradicionais como Dama, Trilha e Xadrez ainda existem e são muito requisitados, mas novos formatos com conceitos e tecnologias inovadores como: jogos de gestão financeira e de recursos, conquista de território, jogos de detetive e de interpretação de papéis, como o RPG, conquistam cada vez mais espaço. O sucesso de alguns jogos é tão grande que há uma estimativa de ter sido comercializado mais de 250 milhões de unidades de um famoso jogo financeiro de tabuleiro.

A Ciabrink possui uma linha de jogos clássicos de tabuleiro que, além de divertida, exercita a criatividade e o raciocínio lógico. São jogos de xadrez, ludo, dama e trilha, entre outros. Confira os jogos disponíveis no nosso catálogo e adquira o seu, pois a melhor forma de aprender, é brincando.
Clique aqui e confira nossa linha de Jogos de Tabuleiro
Novo site Ciabrink – Área exclusiva para o lojista.
Lojista, agora você pode solicitar seu orçamento diretamente pelo site da Ciabrink Brinquedos.
O novo site da Ciabrink foi lançado, e com ele, diversas novidades chegaram. Uma delas é exclusiva para você, lojista: uma área especial na qual, após a realização de um cadastro, você poderá consultar preços, montar um orçamento completo, receber avisos de promoções e campanhas, além de outras funcionalidades. Esse é o Espaço Lojista.
Envie seu orçamento, e na sequência você receberá o contato da equipe de vendas da Ciabrink, que dará continuidade no seu atendimento.
Praticidade e comodidade. Faça agora mesmo o seu cadastro, e desfrute desta novidade.
Veja como é fácil montar um pedido de orçamento:
Super Blocos Fazenda – Ref. 184
Construção e Transporte – Ref. 182
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